Quando me deparo com o código P0236, já sei que o sistema está reclamando do circuito do sensor de pressão de sobrealimentação – aquele sensor de boost do turbo ou do supercharger. O computador do carro (PCM) está recebendo do sensor um sinal que não bate com o esperado. Esse carinha é essencial: ele conta para o módulo quanto de pressão o turbo ou o supercharger está realmente entregando. Se o valor foge do previsto, o sistema entende que algo está fora do lugar e registra o P0236. Isso não é exclusivo de motores turbo – também pode aparecer em sistemas com supercharger ou até em carros com booster de freio que usa vácuo. Em resumo, esse sensor é quem garante que o motor opere de forma eficiente e sem risco de tomar pressão demais e se machucar.
OBD P0236
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6 minutos de leituraCausas do P0236
Na oficina, já vi o p0236 aparecer por vários motivos, mas os campeões são:
- Sensor de pressão do booster de freio com defeito – principalmente em carros que já têm uma quilometragem alta. Já perdi as contas de quantos troquei.
- Turbo ou supercharger com problema – pode ser desde desgaste natural até folga ou até mesmo quebra interna. Não é raro, viu?
- Mangueiras de vácuo rachadas, dobradas ou ressecadas – esse é clássico, principalmente em carro mais antigo. Uma simples trinca já bagunça toda a leitura de pressão.
- Vazamento de escape antes do turbo – já peguei carro que sofria com isso; atrapalha totalmente o sensor.
- Fiação ou conectores ruins – fio partido, oxidação ou mau contato às vezes são os verdadeiros vilões.
- Solenoide de controle com defeito – menos comum, mas já peguei uns casos que me deram dor de cabeça.
- PCM com defeito – raro, mas não impossível. Só parto pra ele quando todo o resto já foi conferido.
Normalmente, a bronca está mesmo no sensor ou nas mangueiras. Sempre começo por ali. Já vi esse erro em Fiat, Audi, Mercedes Benz... ninguém está imune.
Sintomas do codigo de falha P0236
Se você está com esse código, provavelmente vai perceber alguns sintomas bem evidentes:
- Luz de injeção acesa (check engine) no painel – é o carro gritando socorro.
- Perda de potência, especialmente na hora de acelerar ou subir uma ladeira.
- Consumo de combustível disparando – o motor fica mais "beberrão".
- Turbo ou supercharger não respondendo direito, deixando o carro sem aquele empurrãozinho gostoso.
Viu algum desses sinais? Não enrola. Um dtc p0236 mercedes benz, por exemplo, costuma trazer exatamente esses efeitos. Ignorar só aumenta o prejuízo.
Diagnóstico com obd2 P0236
Quando chega um dtc p0236 audi aqui na oficina, já sigo um roteiro que costuma desvendar o mistério:
- Desligo o carro e começo com uma inspeção caprichada nas mangueiras de vácuo e nas conexões do sensor de boost. Procuro por trincas, dobras, mangueira solta ou ressecada. Muitas vezes o defeito tá ali, escancarado pra quem sabe olhar.
- Depois, confiro o chicote elétrico do sensor – olho fio por fio, checo o conector. Um teste prático é dar aquela mexida no chicote com o motor ligado e ver se o sintoma aparece ou some.
- Com o multímetro na mão, meço a tensão do sensor de pressão de sobrealimentação e comparo com o que o manual do fabricante manda. Fora do padrão? O sensor é suspeito número um.
- Faço também um teste de pressão no turbo ou supercharger: dá pra usar uma bomba manual ou até o scanner automotivo. Se a pressão não sobe como deveria, pode ser vazamento, turbo cansado ou até furo no escape antes do turbo.
- Se tudo até aqui estiver em ordem, aí sim testo a solenoide de controle e, como última etapa, dou uma olhada no PCM. Mas sinceramente, é raro chegar a esse ponto.
Meu conselho? Comece pelo básico: mangueiras e conexões. E se pintar dúvida, chama um profissional. Mexer em turbo não é pra amador. Para identificar um fiat dtc p0236, um scanner automotivo já resolve.
Erros comuns ao lidar com code P0236
Já vi muita gente tropeçando ao tentar resolver esse código, geralmente por pular etapas ou sair trocando peça sem pensar. Os tropeços mais comuns são:
- Trocar o sensor de boost direto, sem antes olhar as mangueiras – e muitas vezes o defeito estava só numa mangueira rachada ou mal encaixada.
- Esquecer de conferir o chicote elétrico – um fio ruim faz o mesmo estrago que um sensor queimado.
- Deixar passar vazamentos de escape – já vi até colega experiente cair nessa armadilha.
- Não consultar o manual técnico do modelo – cada carro tem seu detalhe, e pular essa leitura só complica tudo.
Meu recado: siga o diagnóstico passo a passo, não menospreze as verificações básicas. Isso poupa dinheiro, tempo e dor de cabeça. Já vi dtc p0236 fiat confundido com outros defeitos só porque faltou atenção aos detalhes.
Gravidade do dtc P0236
P0236 não é daqueles códigos pra empurrar com a barriga. Se você ignorar, corre risco de perder potência quando mais precisa, tipo numa ultrapassagem ou subida. Fora que rodar com o sistema de sobrealimentação desregulado pode detonar o catalisador, estragar o turbo/supercharger e até comprometer o motor. Já vi muito proprietário quebrou a cara por negligenciar esse defeito – e o prejuízo, às vezes, é alto. Não vale o risco: segurança e bolso agradecem.
Reparo com obd P0236
Na prática, os reparos mais certeiros pra resolver P0236 são:
- Trocar o sensor de pressão de sobrealimentação se o teste mostrar que ele está fora dos parâmetros.
- Substituir ou consertar mangueiras de vácuo que estejam ressecadas, rachadas ou soltas.
- Estancar vazamentos no escape antes do turbo.
- Reparar ou trocar o turbo/supercharger se ficar comprovado defeito.
- Resolver falhas no chicote e nos conectores do sensor.
- Trocar a solenoide de controle, se for o caso.
- Em último caso, reprogramar ou trocar o PCM – mas isso é exceção.
O segredo é: só troque peça depois de achar a causa. Assim você resolve de verdade e não joga dinheiro fora. Já vi muito p0236 ser eliminado com um simples reparo de mangueira.
Conclusão
Pra resumir minha experiência: o P0236 mostra que o sensor de pressão do turbo ou supercharger está mandando informação errada pro módulo do carro. Isso afeta o desempenho e pode virar um problemão se não resolver logo. O caminho das pedras é sempre começar pelo simples – mangueiras, fios e o sensor – antes de partir pra diagnósticos mais complexos. Não deixe pra depois: resolver rápido é a melhor forma de evitar dor de cabeça e garantir que seu carro siga forte e seguro.
